domingo, 16 de março de 2008

OS 12 Cavaleiros Elementais - Início

Estou orgulhoso de começar a postar minha mais nova obra contando uma história que envolverá novos e velhos personagens do Universo Mutante do nosso Dm... espero que gostem e tenham um pouco de paciência, pois estou escrevendo ao mesmo tempo que posto ... então sempre que escrever um capítulo coloco aqui .... depois comento em outra postagem tudo sobre ele assim como apresento os personagens em postagem de arquivo... valeu.

O Universo Mutante de Djalma de Paiva Neto apresenta:


Capítulo 01 – Uma missão quase impossível

Edifício Planeta de Cores – Sala 112 do terceiro andar – Meio dia de segunda-feira

Uma senhora muito bem vestida desliza pelos corredores do 3º andar daquele velho prédio comercial no Centro da Cidade Alta. Ela leva em sua mão direita um jornal do dia deve ser o Diário de Natal e justo na página dos classificados. Ele se depara bem na frente da porta de vidro escura de nossa sala. Não sabíamos no que estávamos nos metendo, porém não tememos nada e como nosso lema diz: “Não há serviço que não resolvamos”. Minutos depois ela já havia passado por nossa secretária Luzinete que a anuncia com tom muito feliz. Afinal de contas faz uma semana que não pegamos nenhum trampo.

- Bom dia senhora. Como posso chamá-la mesmo?

- Pode me chamar de Senhora Louise Virgílio e tenho um serviço muito importante para mim.

- Perdão. Primeiro me diga quem nos indicou? Foi alguém da polícia?

- Não – ela joga o jornal na mesa mostrando o anúncio nos classificados. Vejo o nome de nossa equipe, a novíssima Legião Mutante para assuntos mutantes e meta-humanos. Eu fiquei feliz por ter valido a pena gastar em propaganda.

- Bem obrigado pela preferência, mas qual a nossa missão senhora Virgílio? Não me apresentei ainda. Meu nome é ...

- Sei como se chama Sr. Yves Coracy. Vamos deixar essa formalidade de lado. Meu marido sumiu dois dias atrás sem deixar pistas. E segundo amigos dele da rádio ele estava investigando um crime nas imediações do Distrito da Pesada no Soledade II. Ele havia ligado para mim minutos antes de sumir por lá. Eu poderia procurar seus melhores amigos no Dm, os policiais Artur Gonçalves e Mateus Alves, mas eles estão de férias viajando. Não tenho a quem recorrer. A rádio não quer se meter com isso. Traidores.

- Senhora não acha melhor deixar essa investigação para o Dm? É um assunto humano normal.

- Nada disso senhor. O desaparecimento dele tem muito em comum com algo sobrenatural. Ninguém some assim sem deixar pistas. Num mundo mutante como ele sempre falava tudo tem uma resposta clara e objetiva para os acontecimentos muitas vezes sem explicação sã. Eu sinto isso.

- A senhora tem alguma informação sobre ele que possa ajudar na investigação?

- Ah... Ele sonhava todos os dias em ser um heróis. Com poderes e tudo.

- Muito interessante – Quase debocho, mas me contenho – Bem acho que poderemos encontrar seu marido vivo ou morto, mas vai lhe custar dez mil euros.

- Se você me devolver ele pago tudo isso. Minhas economias junto com as dele dará conta do pagamento. Vou indo direto para o Dm acampar por lá para ver se eles também me ajudam. Até mais. Qualquer novidade me liga – ela deixa seu telefone e sai quando outra senhora entra sem ser anunciada aos berros.

- Vocês têm que trazer meu filhote de volta. Ele foi abduzido por alienígenas de minha casa.

- Se acalme senhora. Traga uma água com açúcar para ela Luzinete – falo pelo interfone assustado. Minutos depois ela conta que um homem flutuante que brilhava muito chegou à casa dela e sumiu com seu filho.

- Ele era mutante senhora?

- Ele podia fazer a terra tremer, ou abrir buracos e mover pedras. Era estranho, mas era meu filho. Quero-o de volta. Ah, e não posso pagar o serviço ...

- Mas nós trabalhamos por aluguel. Por que a senhora não procura ajudado Dm? Acabei de pegar um trabalho novo há pouco.

- por que meu sobrinho trabalha aqui e não vai fazer isso comigo.

- Quem é seu sobrinho?

- Oi tia Ceiça. Tudo bem? – Entra na sala para espanto de Yves o seu agente mais novo Jonatan Weslley Leão, codinome Aeroboy.

- Ela é sua tia JW? – como eu costumo chamar Jonatan, JW.

- É a esposa de meu tio Val, mas considero-a como minha tia. Pode deixar que vou investigar o caso do desaparecimento de meu primo Artur – toma a voz o petulante garoto.

-Acho muito difícil de isso ocorrer caro amigo. Precisamos de dinheiro e o caso Virgílio precisa de toda a equipe. Não temos tantos agentes assim – eu falo.

- Acaba de contratar um novo agente chefe – Um rapaz entra pela sala se apresentando para entrar na equipe.

- Quem diabos é você? Agora todo mundo entra aqui como se fosse a casa da mãe Joana.

- Fui eu quem ligou para você ontem. Indicado pelo sargento Sandrey Pablo para integrar sua equipe. Meu nome é Wesley Prates e meu codinome é Cinético.

- tudo bem. Daqui a pouco falamos sobre isso. Dona Ceiça vá prá casa e espere notícias nossas. Vamos tentar saber o que estar acontecendo com as pessoas dessa cidade. Ah, cuidado no Sarney viu. Lá é muito perigoso.

Quando ela sai e fecha à porta eu volto-me para JW e grito bem alto – Você está doido. Não vê que o outro trabalho é mais importante. Como pagaremos aluguel de nossa sala e os honorários de toda a equipe se não trabalharmos por dinheiro? Não somos afiliados à Madre Tereza não garoto.

- Sei disso chefinho. E por isso vou trabalhar e pagar as diárias dos outros que forem comigo. Não estou nessa agência por dinheiro. Sabe que sou rico. Se for isso que você queria ouvir senhor Yves Coracy de codinome Vermon agora fique feliz. Trate-me como um contratante que participa do trabalho.

- Não é por isso não JW. Você é um dos melhores aqui. Preciso de você no outro caso, mas vamos trabalhar em equipe – Volto-me para o novato Wesley e dou um sorriso e falo: - É seu dia de sorte. Está empregado. Você leva Jéssica, Alesson e o novato, seu chará. Eu vou com Daivson, Joyce, Valdemar e a garota Juliana.

- Tudo bem. Vamos levar os comunicadores para trocarmos informações. Vou convocar a turma e começa na casa dele no Sarney. Até mais ver chefe.

O novato se aproxima de mim e agradece: - Obrigado pela oportunidade Senhor Yves. Vou fazer o máximo de mim para ajudar nos casos. Já recebeu minha ficha por fax vinda lá do Dm?

- Claro garotão. Pode ir com eles. Mais tarde conversaremos – Eles saem e desta vez tranco minha porta por dentro. Depois sento em minha cadeira diante de minha mesa. Espalho todas as fichas de minha equipe. Começo a ver um por um.

Jonatan Weslley Leão, codinome Aeroboy, ele tem o dom da invulnerabilidade aérea, ou seja, não pode ser ferido enquanto estiver voando. Ele pode voar como um míssil em propulsão ao se lançar no ar e pode atingir alvos com força descomunal. Faz jus ao codinome. É um homem decidido apesar de não passar dos dezoito anos. Ainda tem muito que aprender.

Jéssica Costa, codinome Gata Preta, possui um dom muito peculiar hoje em dia, ela é nossa mulher-felina. Habilidades felinas, garras poderosas, assim como seus dentes caninos destroçadores, além de possuir um sexto sentido aguçado. Ah ela está sempre peluda, mas parece um casaco de pele cheio de manchas amarelas e negras, e ainda mais possui uma calda. É um pouco impulsiva e pavio curto. Não afronte ela, pois pagará caro.

Joyce Any Lopes, codinome Fria, também faz jus ao seu codinome. Ela parece o tempo todo congelada como seu dom de domínio sobre o frio. Veio para a equipe para tentar me conquistar. Acho que é por isso que gosto dela. Ela não sabe que eu sei.

Valdemar Herrera, codinome Massivo, o colombiano veio das instalações do Centro de pesquisa Colombiano, a nova direção dele é claro. Ele foi um dos experimentos do local na época dos bandidos. Se é que podemos confiar em qualquer um que venha dalí. Ele tem um corpo bem grande e duro à prova de balas, além de uma força descomunal e exímio domínio de armas assim como eu. É meu bravinho segurança. Como se eu precisasse.

Daivson Morales, codinome Ciborgue, é um boliviano que escapou de um projeto secreto que visava criar homens-andróides poderosos. Ele forjou sua explosão e fugiu de lá. Seu corpo tem tecidos humanos regenerativos e armamento perigoso que pode sair de seus braços e tronco, sua força é sobre-humana e pensamento acima do comum, tem um computador na cabeça com GPS, sensores de movimento e calor, dentre outras coisas que ainda não vi. Ele veio prá cá indicado por minha amiga na Academia do Dm, Daguia Dantas, a Número Um, por motivos diplomáticos com a Bolívia. Ele é potencialmente poderoso. Minha arma secreta.

Alesson Bruno Freitas, codinome Osso Duro, esse veio do Distrito mutante, é meu amigo particular, optou por vir conosco nessa empreitada nova. Ele tem um dom especial de criar lâminas ósseas a todo o momento e usá-las como arma ou defesa. Algumas vezes pode até retirar ossos inteiros e usar com outras armas como bumerangue ou clava. É muito aberrante ver isso acontecer, mas ele é meu amigo. O bom da história é que ele tem uma boa experiência em combate e na parte criminal pelos anos que passou no Dm.

Juliana Thompson, codinome Previsão, é uma agente brasileira naturalizada americana super-treinada com armamentos e ainda por cima tem um poder peculiar de ver passado e futuro de um local ou objeto que ela tocar. Desvendar crimes é seu hobbie. Ela é muito boa e ainda por cima não se torna lerda como outros agentes do Dm que só fazem previsões. É a tendência hoje em dia. Ela vai estar na moda, vamos ver. Ela vem comigo, pois será meu segredo para solucionar cem por cento dos casos que pegamos. Até os mais difíceis.

O novato é Wesley Prates, codinome Cinético, pelo que leio aqui tem um dom muito importante e poderoso. Ele é capaz de gerar, transmitir e transformar energia cinética ou outro tipo para objetos que se tornam explosivos. Ele também tem habilidades acrobáticas e é bom com armas. Boa aquisição do dia. Ele tem potencial e ao lado de meu poder seremos invencíveis.

Bem, só falta um de nós, eu mesmo. [Risos] Sou Yves Coracy, codinome Vermon, sou advogado criminal e ex-policial civil assim como meu velho pai aposentado. Dizem que sou um líder nato intelectual. Alguns me aturam enquanto outros me atacam. Isso é bom demais. Ah, meu dom é absorver energia de qualquer fonte e usar essa energia como arma dez vezes mais poderosa e letal. Tenho o prazer de dizer que armamento energético nem faz cócegas em mim. A maior parte dessa energia se amplia pelo meu braço direito que é biônico substituído depois que perdi em minha última missão como policial civil. Sim, ainda posso ler em minha ficha que sou bom com armas. E é isso. Vou convocar o pessoal e partir para cena do crime onde Aílton foi visto pela última vez. Afinal de contas nós somos a Legião Mutante.

Nota do autor: Esse capítulo foi edificado pela visão do líder da Legião Mutante, Yves Coracy, codinome Vermon. Lembrem-se que todas as minhas histórias eram escritas ou do meu ponto de vista ou de um narrador neutro. Não quer dizer também que ele vai contar todas as histórias deles e dos outros capítulos. Valeu. Essa semana terá mais um capítulo.

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