terça-feira, 29 de abril de 2008

12 Cavaleiros - Capítulo 7

Capítulo 7 – Heróis ou não?

Colégio Encanto Unidade 22 – Distrito Potengi – Cedo da Noite

Naquela entranha noite quente o calor exalado pela grande imagem da lua cheia no famoso e poluído Rio Potengi além de ventar muito. Vemos barcos com pescadores ribeirinhos a procura de seu sustento. Vemos garotos da área pulando de parapeitos dentro da água suja com alegria e pouca consciência. Um pequeno grupo de alunos sai de um colégio que margeia o rio com uma de suas unidades. O Colégio Encanto com mais de cinqüenta anos de tradição e qualidade no ensino e com um número de mais de vinte unidades pelo RN e por todo o Brasil com seu novo sistema futurístico de ensino assim como sua Universidade especial. O horário já passava das sete da noite e era um sábado. Nada de esportes por lá. Apenas alguns alunos ensaiando para uma peça que irão apresentar na tão esperada Feira de conhecimentos do colégio na semana que vem. A unidade 20 da escola foi edificada às margens do Rio Potengi com vista para o rio e para o Norte Shopping. O grupo de alunos parece bem arruaceiro e estão levando um dos alunos que estava no ensaio no teatro para uma espécie de punição. O garoto se chamava Tales Pessoa e estava com um pouco de medo do grupo, mas foi resolver o problema com o líder dos valentões achando que poderia dar uma lição neles na porrada. O resultado foi catastrófico. Ele acertou um pontapé no chefe dos garotos chamado Lucas Kelvin e correu para o mangue ao lado da escola, mas os outros três garotos o derrubam e começam a espancá-lo. Tales tem um pouco mais de treze anos e fica apavorado quando Lucas Kelvin levanta irado com um canivete para cortá-lo.

- Peça clemência garoto nojento. Você é novato aqui, mas vai ficar marcado com isso aqui no rosto.

- Não faça isso Lucas. Não fiz nada para vocês.

- Não interessa. Agora irá ser um dos meus escravos.

Quando Lucas se aproxima do rosto de Tales algo acontece. Os olhos de Tales começam a emitir fogo e uma espécie de monstro fumegante sai de dentro dele e agarra Lucas que começa a queimar. Os outros colegas correm e saltam na água. Lucas tenta, mas o monstro de fogo o joga por cima do muro do colégio fazendo-o atravessar uma janela de vidro bem dentro da sala de impressão cheia de papel. Tudo começa a pegar fogo. Tales corre de lá com muito medo daquilo e some pela rua em direção ao Shopping. O monstro de fogo se dissipa no ar, mas o colégio começa a pegar fogo até que o vigia, o Sr. Raimundo Rosa acorda de uma soneca na guarita apavorado com tudo aquilo e liga de imediato para os bombeiros, mas as comunicações estão cortadas.

- Que merda é essa. Como isso foi acontecer? Tem crianças lá dentro junto com a professora Bianca Felipe. Como isso se espalhou tão rápido. E agora os bombeiros não vão chegar tão cedo. Vou tentar ajudar com esse extintor aqui.

Derrepente todas as entrada estão isoladas pelo fogo. O teatro é bem no meio do colégio. Eles estão perdidos por lá. O colégio foi feito usando um velho prédio centenário de arquitetura clássica em madeira. O que o fogo mais gosta. Um carro modelo Sedan se aproxima em velocidade elevada e invade o portão com tudo colocando-o abaixo. Muita gente já estava diante do colégio olhando o incêndio. O motorista do carro era o cadete do Dm Esaú Saraiva, codinome Cardume. Ele chega para Raimundo e fala desesperado: - Senhor me diga o que está havendo? Já chamou os bombeiros?

- Não senhor. O telefone não funciona nem o rádio. Tem crianças lá dentro.

- Eu sei meu irmão tal á dentro. Vou tentar ajudar. Pena que meu dom é um pouco inútil contra fogo. Eu posso duplicar qualquer habilidade de qualquer peixe. No que isso vai servir aqui. Espere. Tive uma idéia – ele falando consigo mesmo e olhando para o rio tão perto. Corre até lá.

- Vai fugir e me deixar sozinho aqui senhor? - grita Raimundo.

- Não se preocupe comigo. Vou ajudar do meu modo.

Logo chega outra pessoa em uma motocicleta. Era uma garota muito bonita chamada Thais Moreira, ex-aluna do colégio na era de ouro da instituição. Hoje ela viria se encontrar com dois outros colegas por aqui. Ela é atriz de teatro e veio dar uns toques aos alunos de sua amiga Bianca Felipe assim como irem para o Shopping logo após o ensaio. O terceiro a chegar ao encontro seria o empresário Jarlly Elton Silva que ainda não chegou. Thais se desespera, mas resolve ajudar e corre em direção à porta da frente em chamas quando um barulho de dentro prá fora abre caminho derrubando a porta em chamas. Era uma espécie de mamute com três crianças no dorso. Depois que os populares retiram as crianças de cima dele ele se transforma num garoto novamente. Era uma espécie de transmorfo que desmaia depois de inalar muita fumaça. Outro barulho surge em meio ao desespero dos outros lembrando que a professora e alguns outros garotos ainda estavam no prédio. Aparece do nada no meio do pátio um homem branco e bem vestido abrindo uma espécie de cratera rasa em volta de seus pés. Era um tipo de teleporter. Chegou o tal Jarlly Elton.

- Posso ajudar aqui. Preciso de uma planta do prédio – grita Jarlly para o vigia Raimundo Rosa.

- Acho que tenho uma propaganda do colégio com as dependências num panfleto. Espere um pouco que já volto.

- Como vai você Thais?

- Vou bem caro colega, mas deixe as saudações para depois. Bianca está lá dentro com um monte de crianças.

- Estranho demais. Ela poderia sair de lá fácil.

O garoto transmorfo acorda e diz: - Ela desmaiou depois de me mandar sair com esses garotos. Tenho que voltar lá... cof ... cof.

- Fique na sua garoto. Vamos cuidar disso – disse Thais criando uma espécie de estrutura de cristal em forma de túnel para ela entrar. Seu dom era criar formas cristalizadas no ar. Seu codinome é Cristal. Raimundo corre com o papel para Jarlly e ele vê onde fica o teatro e diz: - Agora sim sei o que fazer. Não vou me materializar dentro de uma parede. Fui.... – Ele some. Seu dom faz com que ele teleporte-se rápido e volte mais rápido ainda, mas só trás dois garotos desmaiados. Seu codinome é Jumper.

- Não consegui achar minha amiga Bianca e não posso arriscar mais, pois o fogo está muito alto e em toda parte e posso me queimar todo. Só um milagre agora.

Quando eles olham para o terceiro andar escutam um grito de uma garota em uma das salas, mas não dá prá determinar em qual é. Começa a cair água do céu apesar de não estar nublado o tempo. Quando todos olham para o rio vêm uma espécie de redemoinho com cerca de 110 km por hora na água fazendo-a direcionar-se para cima do colégio em chamas. Era o cadete Esaú Saraiva, codinome Cardume, que usou as habilidades do peixe mais veloz do mundo, o peixe-agulhão, e criou esse redemoinho poderoso. Para começar a apagar o fogo por fora do prédio. Ele havia demorado, pois estava resgatando os garotos que caíram na água e lhe contaram o que havia causado o incêndio. Lucas Kelvin estava desmaiado, mas vivo e queimado.

- Vejo meu irmão bem ali são e salvo. Graças a Deus – festeja Esaú.

Jumper quer ir salvar a garota, mas não consegue. Ele sabe que irá morrer se tentar. Ele sabe que não é um herói, mas tenta pela última vez – Eu vou. Seja o que Deus quiser – quando ele vai se teleportar alguém chega por trás e com uma voz calma diz: - Não se arrisque assim garoto. Deixe que eu trago a garota. Jarlly não conhece o cara que chega de sobretudo e chapéu de detetive e segue em direção a porta da frente. A chuva artificial de Esaú ainda molha tudo e já diminuiu quase todo o fogo de fora. O problema é lá dentro. O cara entra no colégio sem nem saber o que está acontecendo ou onde está a garota.

Lá dentro Thais protegida por sua redoma de cristal chega até Bianca que está em baixo de uma velha lareira numa sala de diretoria. A criança a arrastou até lá.

- Acorde Bianca. Você tem que acordar e tirar todos daqui. Seu dom é muito poderoso – e ela acorda mesmo com a voz da amiga.

- O que houve? Cadê minhas crianças?

- Estão salvas. Só falta você e essa garotinha aqui que salvou sua vida? Como é seu nome gatinha?

- Meu nome é Isabelle e arrastei-a até aqui quando uma viga de madeira bateu em sua cabeça depois que ela mandou Allan Jhonatan retirar alguns de nós daqui de dentro ao descobrir que ele podia se transformar no que quisesse.

- Estou lembrando-me de antes de conjurar um dos meus feitiços fui atingida na cabeça. Não queria que eles vissem meu dom. Agora posso salvar a todos nós aqui. “Argus pustulus fogus num ferilis”– ela conjura um feitiço para o fogo não ferir as três ali e saem pela frente. Todos vibram, mas ainda falta o estranho com a garota do terceiro andar, derrepente ele sai da janela do terceiro andar do prédio com a garota nos braços enrolada com seu sobretudo e todos aplaudem. Thais cria um tobogã de cristal e eles descem de lá a salvos. Ele lembra como foi difícil encontrar ela. Precisou usar vinte possibilidades, pois naquele andar existem mais de vinte salas.

- Como sabia que eu iria ajudar criando um tobogã de cristal? – pergunta Thais.

- Eu sabia disso. Vi tudo antes de descer.

- Como encontrou a garota, estranho – Pergunta Jarlly.

- Eu morri várias vezes para isso. A gente aprende com os erros e acertos. Já ouviram falar de tentativa e erro?

- Como se chama? E por que não se queimou? – Pergunta Thaís.

- É muito complicado explicar meu dom. Eu me chamo Daniel Rodrigues, mas meu codinome é Vidente. Todos se afastem, pois o colégio vai abaixo há um minuto.

Ele se lembra de tudo desde quando entrou no meio do fogaréu. Ele consegue ver minutos à frente no tempo que o envolve. Ele primeiro escutou os gritos da garota e pensou em subir pela escadaria, mas viu que a escadaria de madeira iria abaixo há um minuto e ele vê sua morte. Ele toma outro caminho por uma grande cortina de veludo que era presa no terceiro andar acima do salão aberto e que queimava apenas nas bordas. Ele usou uma faca para se fixar na cortina até chegar ao topo. A pior parte foi achar a sala. Nessas tentativas ele morreu seis vezes abrindo portas erradas. Até a cozinha estava para explodir na cara dele. Depois de vinte tentativas e uns gritos como guia acertou a porta e salvou a menina. Na hora que pensava em sair por onde veio viu que Thais criaria um escorrego de cristal e foi para a janela.

Todos se abraçam apesar de não se conhecerem muito. Esaú faz uma ligação no meio dos abraços com seu irmão.

- Você vai gostar do pessoal novato. Eles são mesmo muito bons. Já ta no pedaço. Beleza. Desligo.

- Como você conseguiu ligação? – Pergunta Raimundo Rosa.

- Sei lá. Eu tentei e deu linha.

- Pessoal eu me chamo Allan Jhonatan Freire e sou primo da mutante aposentada Mordred. Vou estudar no Dm para ser tenente daqui a alguns anos. Podem me chamar assim como ela de Mordred, o transmorfo.

- Vocês vieram aqui para fazer uma palestra teatral e terminaram salvando a pátria. Obrigado amigos e desculpem-nos por fazer vocês revelarem seus segredos mutantes em público – agradece Bianca Felipe, codinome Magia.

- Não há de que amiga. É um prazer em ajudar você e seus alunos – agradece Thaís Moreira, codinome Cristal.

- Uso as palavras dela – completa Jarlly Elton, codinome Jumper.

- Vou embora para longe daqui – fala Daniel Rodrigues, codinome Vidente.

- O que você veio fazer aqui? – pergunta Esaú Saraiva, codinome Cardume.

- Eu vim salvar o lugar. Vi tudo quando estava no Shopping e um garoto correu para lá horrorizado.

- Deve ter sido o que tocou fogo em tudo depois de apanhar de uns valentões. Precisamos achá-lo.

- Ele se chama Tales Pessoa e estudava conosco lá no teatro até que Lucas o retirou de lá alegando que iria dar a ele uma coisa. Ele saiu e depois aconteceu tudo – Fala Allan Jhonatan.

- Vamos ver se achamo-lo no Shopping? – fala Esaú.

- Não. Já tentei e ele não está lá – fala o Vidente.

Minutos depois Esaú segura todos por ali com a desculpa deles fazerem um depoimento sobre tudo quando um carro da reportagem da TV Ponta Branca, a repórter Lidiane Sandré, que há pouco tempo teve mais uma filhinha linda. Ela é rápida e veio cobrir o incêndio. Claro que ela só veio por haver envolvimento de mutantes na história. Outro que chega ao local é o famoso rival de Lidiane, Rodrigo Hollanda, da TV Inter-cabo frio, o mutante codinome mutante Radix com passe especial do Dm.

- Não acredito que chegou atrasado e depois de mim Rodrigo.

- Estava cobrindo a explosão do Spy-2 na órbita da Terra e o desaparecimento dos agentes que vinham de volta a Terra. Você sabia disso garota?

- Eu vi a explosão no céu. Já sabia de tudo.

- Sabia que o Dm está sem comunicação com o mundo e com suas equipes de campo mais importantes e com o Grupo Planeta que foi para uma missão secreta na Amazônia? Essa é confidencial.

- Sei até que eles também perderam contato com o Dm. E o Esquadrão Mutante foi para Europa garoto. Isso você sabia?

- Sim, mas você não sabe que eles sumiram na volta da viagem e ainda não se comunicaram – retruca Rodrigo.

- Que pena né. Pelo menos você não sabe nada sobre o verdadeiro assassino do garoto no Distrito da pesada depois da partida de futebol. Vou dar uma dica. Você tem medo a noite dele quando vai dormir – risos – o Papafigo – mais risos.

Daniel pergunta a Esaú se eles sempre são assim e ele responde: - Muito sinistro, mas normal. Os dois têm passe preferencial no Dm. São amigos particulares do Capitão Bioclone.

- E esses agentes do Dm realmente sumiram?

- Acho que tem ligação com essas ondas magnéticas que estão bagunçando nossas comunicações e internet.

- Minha missão vai prosseguir direto para a África em alguns segundos – comenta o estranho Daniel para a desconfiança de Esaú quando uma aeronave chega e pousa no local. Dela desce Vermon que rapidamente convoca todos aí, mas o casal Jarlly e Thais não querem ir, assim como Bianca.

- Eu pago bem pela missão. Preciso dos seus poderes.

- Eu sou um empresário rico rapaz. Não preciso de seu dinheiro.

- Nós gostamos do anonimato. Quando precisam de nós usamos nossos uniformes e codinomes, mas voltamos para nossa realidade logo após. Não gostamos do que fazem por dinheiro – fala Thaís.

- Eu dou aula e não posso me afastar de meu trabalho – fala Bianca.

- Vocês terão a oportunidade de ajudar a encontrar duas pessoas desaparecidas. Isso não é bom demais prá vocês? Ajudar o próximo.

- Sei que você é um teleporter. Se mudar de idéia é só nos encontrar na Zamíbia. fique sabendo que essas pessoas desaparecidas precisam de você – lamenta Vermon.

- Eu vou junto com vocês. Meu destino é esse – fala Daniel Rodrigues, o Vidente.

- Seja bem vindo à Legião Mutante.

- Posso ir com vocês? – pergunta Allan Jhonatan.

- Nada disso rapaz. Você ainda é menor de idade. Vou levar você para o treinamento na Academia do Dm ta certo? – Fala Esaú.

- Tá certo cadete. Vou beber água e já volto.

- Bem... Pensei em levar pelo menos dois deles, mas um serve. O dom desse rapaz é mesmo fascinante como disse velho amigo Esaú?

- Claro Yves. Ele é muito útil. Vão com Deus.

A aeronave vai embora sem deixar vestígio em direção ao velho mundo. Dentro dela estranhos e conhecidos se misturam para formar uma grande equipe de aluguel que não sabe o que os espera. Vermon reclama de uma mosca que o perturba desde que ele subiu no jato.

- Que mosca nojenta. Vou matá-la ou deixo para o Homem elefante.

Enquanto isso em um beco próximo ao Distrito da pesada um garoto tenta roubar um pouco de comida numa lanchonete, mas é preso pelo braço pelo dono.

- Garoto delinqüente e ladrão. Deve ser um daqueles cabras de peia de torcidas organizadas. Graças a Deus os pivetes que andavam aqui foram levados para estudar na Academia do Dm. Vou dar uns cascudos em você e chamar uma viatura do Dm.

- eu só queria um pouco de comida senhor, mas o senhor é quem merece uns cascudos bem quentes – quando ele termina de falar libera seu monstro de fogo terrível que quase mata o dono do lugar quando um jato de água apaga o monstro para o horror do garoto. Era um trio de mutantes muito especiais há muito tempo não vistos por essas bandas.

- Somos os Acólitos de Onora e estamos procurando meu irmão e outra amiga que foram raptados pelo mesmo objetivo por alguém. Eu me chamo Tiago Henrique Irineu, codinome Hidrus.

- Eu sou parecido com você. Controlo o fogo e me chamo Elisberto Jales ou Beto Junior, codinome Fogoral.

- E eu sou o professor Jobson Corben, codinome Sr. Dureza.

- Minha namorada sumiu dias atrás depois de ser raptada diante de meus olhos na nossa ilha-nação-mutante de Onora. O cara se autodenominava Senhor Elemental e pelo que o rastreamos passou por Recife em Pernambuco e veio até aqui.

- Lá em Recife ele capturou meu irmão Felipe em uma clínica de recuperação. Já sabemos que ele seqüestrou outros por essa cidade que já foi minha no passado.

- E o que eu tenho a ver com isso otários. Eu quero apenas comer – Tales Pessoa é o mutante chamado Foco e libera outro monstro de fogo agora com aparência de águia. Fogoral apenas o controla e faz o monstro passar bem perto do garoto que se assusta e pede desculpas.

- Vai nos ajudar a investigar garoto? – pergunta Jobson.

- Por que não pedem ajuda ao Dm? – pergunta Tales.

- Não temos diplomacia nem relações políticas com o Brasil, nem com as nações Unidas. Temos que agir à surdina e disfarçados – Fala Beto Junior.

- A única pessoa que confiava por aqui não está no estado. Meu irmão era do Dm e foi mandado para uma clínica e deixado lá. Ninguém foi investigar o desaparecimento dele lá em Recife – fala Tiago.

Fogoral se assusta ao olhar para um aparelho que traz numa mochila e que está piscando em alerta.

- Ela está próxima de nós pessoal. Esse aparelho criado pelo Dr. Vilelme Sanches detecta o DNA de qualquer pessoa a distância. Vamos indo em direção norte – comenta alegremente Fogoral.

- Essa direção vai dar direto na sede do Distrito Mutante – lembra Tales.

- Que droga. Não podemos nos confrontar com o Dm agora. Vamos indo. Achando Iradeise poderemos achar Felipe – Fala o líder Hidrus.

- Tudo à surdina. Bordoada só se for preciso – fala Sr. Dureza.

- Só não consigo entender o que ela faz lá no Dm – pergunta Fogoral e saem os quatro juntos.

- Depois posso ir para Onora com vocês? – Pergunta Tales.

- Só se não tiver família garoto – responde Hidrus.

- Que droga.

- Nada de palavrões aqui – reprime Sr. Dureza que é professor de História em Onora. Pelo menos nas horas vagas.

- O cabeça de água falou um palavrão antes.

- Ele é mais velho e agüenta o tranco – fala Fogoral.

Qual será a relação entre a garota capturada pelo Senhor Elemental e o Dm? O que ela está fazendo lá? Será uma armadilha para os onoranos? Vamos ver mais a frente na trama.

Participação:

Cadete Esaú Saraiva – Cardume

Thaís Moreira – Cristal

Bianca Felipe – Magia

Jarlly Elton Silva – Jumper

Daniel Rodrigues – Vidente

Allan Jhonatan – Mordred

Raimundo Rosa (Vigia)

Tales Pessoa – Foco

Lucas Kelvin (garoto arruaceiro)

Os Acólitos de Onora:

Hidrus – Tiago Henrique Irineu

Sr. Dureza – Jobson Corben

Fogoral – Elisberto (Beto) Jales Junior

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